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Prefeitura de Criciúma vai contratar estudo para implantação da central semafórica
A central semafórica novamente está em pauta na Prefeitura de Criciúma. No início de maio, o Paço Municipal deve conhecer a empresa que vai elaborar o estudo com raio-x completo do trânsito no município e desta forma apontar gargalos e soluções para desafogar o tráfego, sobretudo nos horários de pico.
A central semafórica conta com cabine de comando e aparelhagem de observação em tempo real dos cruzamentos. Em horários de pico, o operador pode interferir no tempo e na abertura dos semáforos, promovendo a ‘onda verde’. Também pode intervir sempre que necessário conforme a movimentação, engarrafamento e necessidade por operação policial, ou, por exemplo, deslocamento de ambulância.
Gustavo Medeiros, diretor da Diretoria de Trânsito e Transportes de Criciúma (DTT), explica que o estudo irá identificar o tipo de aparelhagem e a intervenção necessária. A central semafórica também conta com recursos de OCR (Optical Character Recognition), que serve para leitura de placas de veículos.
“Ela é uma central controlada por técnicos e pode apontar a quantidade de veículos no cruzamento, qual o tempo necessário para desafogar, leitura de placas de veículos atrasados, roubados ou com problemas judiciais, quantidade de pedestres no cruzamento e outros recursos. Vai dar o diagnóstico para que a gente possa tomar as medidas cabíveis naquele momento, inclusive com informação em tempo real de semáforos intermitentes”, explica.
A estimativa inicial é que somente com a central semafórica, o trânsito melhore a fluidez em cerca de 30%. Após a definição de quem fará o estudo, a empresa contratada terá cerca de um ano para entregar o raio-x. Depois disso, a prefeitura licita os equipamentos.
“Vai melhorar bastante. Acredito que o trânsito na cidade deva melhorar entre 20% a 30% a parte de gargalos, além de outras questões como mobilidade urbana, segurança, leitura das placas, número de pedestres para saber quantas pessoas passam nos cruzamentos… já existe isso em cidades como Chapecó, Blumenau, Curitiba que é um exemplo, mas cada cidade tem um perfil, não posso comparar. Por isso, essa primeira etapa vai contemplar o estudo, que vai apontar que tipo de central vai ser contratada”, afirma Medeiros.
Projeto antigo
A ideia de implantar uma central semafórica no município é antiga. Em 2019, a então secretária de Infraestrutura, Planejamento e Mobilidade Urbana, Kátia Smielevski, já previa a inclusão do sistema para melhorar o trânsito no município, porém o projeto ficou engavetado por falta de recursos. “É meu desejo fazer uma central semafórica, com semáforos inteligentes. Temos o projeto, mas não temos recursos para implantar’, explicou em novembro daquele ano, em entrevista ao Portal Engeplus.
A falta de dinheiro não é mais problema, já que o projeto está incluído na lista de investimentos via Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), empréstimo de 25 milhões de dólares contratado pela prefeitura.