A ortopedia pediátrica trata de condições ortopédicas em crianças e adolescentes. Segundo o doutor ortopedista Gabriel Naves Torres Borges, ela se concentra em doenças e lesões que afetam os ossos, músculos e articulações, levando em consideração as particularidades do crescimento e desenvolvimento dos jovens. Ela também aborda o acompanhamento do crescimento ósseo e a prevenção de problemas ortopédicos relacionados ao desenvolvimento físico das crianças e adolescentes.
Se você tem dúvidas sobre a saúde ortopédica de crianças e adolescentes, continue lendo e descubra como a ortopedia pediátrica pode ser essencial para o bem-estar deles!
O que diferencia a ortopedia pediátrica das demais especialidades ortopédicas?
A ortopedia pediátrica se distingue das outras especialidades ortopédicas devido à importância do crescimento ósseo e do desenvolvimento das articulações nas crianças. Nos primeiros anos de vida, os ossos das crianças são mais flexíveis, o que pode resultar em tipos diferentes de fraturas e lesões do que as observadas em adultos. Além disso, o tratamento para essas condições precisa ser cuidadosamente adaptado para não interferir no processo de crescimento e desenvolvimento das estruturas ósseas.
A especialidade também envolve o acompanhamento contínuo dos pacientes, já que muitas condições ortopédicas podem se manifestar ou piorar à medida que a criança cresce. Por exemplo, problemas como escoliose ou displasia do quadril podem exigir monitoramento regular e ajustes no tratamento à medida que a criança envelhece. Essa abordagem preventiva e cuidadosa é essencial para garantir a saúde a longo prazo do sistema musculoesquelético das crianças.
Conforme informa Gabriel Naves Torres Borges, o ortopedista pediátrico utiliza uma combinação de métodos, como raio-X, ressonância magnética e exames clínicos, para entender melhor as necessidades de cada criança. O tratamento pode variar desde a recomendação de fisioterapia até a cirurgia, dependendo da condição. Além disso, a orientação sobre como a criança deve se comportar durante a prática de esportes e atividades diárias também faz parte do cuidado ortopédico.
Quais são as condições mais comuns tratadas pela ortopedia pediátrica?
A ortopedia pediátrica trata uma variedade de condições, incluindo problemas congênitos, como pé torto, displasia do quadril e artrogripose, que afetam o desenvolvimento normal dos ossos e articulações. De acordo com o ortopedista Gabriel Naves Torres Borges, fraturas e lesões traumáticas decorrentes de quedas e atividades esportivas são bastante comuns, especialmente entre crianças mais ativas.
A escoliose, por exemplo, é uma curvatura anormal da coluna vertebral, que pode ser detectada em exames de rotina e exigirá acompanhamento para monitorar seu progresso. Já as fraturas ósseas, que são frequentes devido à atividade física intensa das crianças, podem exigir tratamentos como imobilização ou até cirurgia, dependendo da gravidade. Nos casos de deformidades congênitas, o tratamento precoce pode ajudar a corrigir ou minimizar o impacto a longo prazo.
Quando é necessário procurar um ortopedista pediátrico?
É importante procurar um ortopedista pediátrico sempre que houver suspeita de problemas nos ossos, músculos ou articulações das crianças. Isso inclui, por exemplo, quando a criança se queixa de dores frequentes, apresenta dificuldades para caminhar ou realizar movimentos simples, ou após uma queda, ou acidente que possa ter causado lesões. Outros sinais de que a consulta com um especialista é necessária incluem alterações na postura, como ombros assimétricos ou curvaturas anormais na coluna.
Por fim, como comenta o Dr. Gabriel Naves Torres Borges, é recomendável que as crianças com condições congênitas ou problemas que afetam o desenvolvimento musculoesquelético sejam acompanhadas regularmente pelo ortopedista pediátrico. Esses profissionais podem identificar precocemente problemas como a displasia do quadril, que pode ser tratada com mais eficácia se detectada nas primeiras semanas de vida.